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08 março, 2021
15 fevereiro, 2021
Um vírus desconhecido pela ciência até há pouco vem causando uma doença pulmonar grave em centenas de pessoas na China, e já foi detectado em Estados Unidos, Taiwan, Tailândia, Japão, Coreia do Sul e Macau.
Ao menos 17 pessoas morreram em decorrência do vírus, que surgiu em dezembro passado na cidade chinesa de Wuhan. Ele infectou mais de 400 pessoas, segundo registros oficiais.
E o número deve subir, segundo especialistas, para quem o surgimento de vírus que levam pacientes a terem pneumonia é sempre motivo de preocupação.
Amostras do 2019-nCoV, como é chamado, foram coletadas de pacientes e analisadas em laboratório, e autoridades da China e da OMS concluíram que a infecção é um coronavírus.
Os coronavírus são uma ampla família de vírus, mas sabe-se que apenas seis deles (com o novo descoberto são sete) infectam humanos.
A Síndrome Respiratória Aguda Grave (conhecida pela sigla em inglês Sars), que é causada por um coronavírus, matou 774 das 8.098 infectadas em uma epidemia que começou na China em 2002.
"Há uma memória forte da Sars, e é daí que vem muito medo, mas nós estamos muito mais preparados para lidar com esses tipos de doenças", afirmou Josie Golding, da Wellcome Trust, organização não governamental sediada no Reino Unido.
Quais os sintomas?
O vírus causa febre, tosse, falta de ar e dificuldade em respirar.
Em casos mais graves, pode evoluir para pneumonia e síndrome respiratória aguda grave ou causar insuficiência renal.
A situação é grave?
Coronavírus podem causar desde um resfriado comum até a morte do paciente infectado.
O novo vírus aparentemente está em algum lugar no meio do caminho entre esses dois extremos.
"Quando encontramos um novo coronavírus, buscamos saber quão severos eram os sintomas, e eles são mais parecidos aos de um resfriado, o que gera preocupação, mas não são tão graves quanto os da Sars", afirmou o professor Mark Woolhouse, da Universidade de Edimburgo.
De onde ele surgiu?
Novos vírus são descobertos a todo momento. Grande parte pula de outras espécies, onde passam despercebidos, para os humanos.
"Se tivermos em mente as epidemias passadas, e se este é um novo coronavírus, ele terá vindo de um outro animal", afirmou Jonathan Ball, virologista da Universidade de Nottingham, no Reino Unido.
A Sars passou para os humanos a partir de um animal selvagem conhecido como civeta (ou gato-de-algália, parente do guaxinim) —que era considerado uma iguaria na região de Guangdong, na China.
Já a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers, na sigla em inglês), que matou 858 dos 2.494 pacientes identificados com a infecção desde 2012, geralmente pula de dromedários.
E de que animal ele vem?
Uma vez que é identificado o animal reservatório, como é chamado o ser vivo onde um agente infeccioso vive e se multiplica, é muito mais fácil lidar com isso.
Os casos têm sido associados ao mercado público de frutos do mar em Wuhan.
Ainda que alguns mamíferos aquáticos possam portar o coronavírus, como a baleia-beluga, também são comercializados no mercado outras classes de animais selvagens vivos, o que inclui galinhas, morcegos, coelhos e cobras — e são apontados como fontes mais prováveis.
E por que a China?
Woolhouse, da Universidade de Edimburgo, afirmou que a China tem mais casos desse tipo por causa do tamanho de seu território, de sua densidade populacional e do contato próximo que algumas pessoas têm com animais infectados.
"Ninguém fica surpreso que o próximo surto seja na China ou naquela parte do mundo", disse.
Essa doença se alastra facilmente?
Autoridades chinesas afirmam que há casos de transmissão do vírus de uma pessoa para outra, envolvendo inclusive profissionais de saúde que foram infectados durante o tratamento de pacientes com a mesma doença.
Autoridades de Wuhan afirmaram na segunda-feira (20) que 136 novos casos de 2019-nCoV e uma terceira vítima fatal foram confirmados no fim de semana. Até então, eram 62 casos oficiais. Desde então, os números só aumentaram.
Há uma grande preocupação em torno de novos vírus que infectam pulmões, já que tosses e espirros são meios altamente eficazes de alastramento de uma doença.
Ainda é muito cedo, no entanto, para estimar quantas pessoas podem ficar doentes.
De acordo com Li Bin, vice-chefe da Comissão Nacional de Saúde, estima-se que quase 2,2 mil pessoas tenham tido contato com pacientes infectados.
E não foi identificado nenhum "super espalhador", ou seja, um paciente que tenha transmitido o vírus para mais de dez pessoas.
E a doença está se espalhando rapidamente?
Estimava-se que o surto fosse limitado, mas novos casos têm sido registrados desde dezembro.
Ainda que as notificações estejam concentradas em Wuhan, há casos registrados na Tailândia, no Japão, na Coreia do Sul e nos Estados Unidos. Todos envolvem pessoas que são de Wuhan ou visitaram a cidade chinesa.
Especialistas afirmam que deve haver mais casos que ainda não foram identificados — estima-se que a cifra esteja em torno de 1,7 mil pessoas infectadas.
Um relatório do Centro do Imperial College de Londres para Análise de Doenças Infecciosas Globais diz: "É provável que o surto em Wuhan de um novo coronavírus tenha causado substancialmente mais casos de infecções respiratórias moderadas e graves do que foi divulgado".
Há uma grande preocupação em torno do Ano Novo chinês, no fim de janeiro, período em que centenas de milhões de pessoas viajam.
Cingapura e Hong Kong tem escaneado passageiros que chegam de avião de Wuhan, medida que autoridades dos Estados Unidos passaram a adotar desde a última sexta-feira em três grandes aeroportos em San Francisco, Los Angeles e Nova York.
No Brasil, o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde informa que não há nenhum caso suspeito, mas a pasta diz que enviou comunicado às representações da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) em portos e aeroportos para que viajantes sejam orientados a tomar medidas de precauções em viagens ao exterior e para a "revisão dos principais aeroportos de conexão provenientes da China para identificação e mensuração dos riscos".
Como as autoridades chinesas têm respondido ao surto?
Pessoas infectadas têm sido submetidas a tratamentos com isolamento a fim de minimizar o risco de alastramento da doença.
Em Wuhan, que é um hub de transportes do país, há quase uma semana as autoridades iniciaram o uso de scanners de temperatura em aeroportos e estações de trem e ônibus. Pessoas com sinais de febre têm sido registradas, recebido máscaras e encaminhadas a hospitais e clínicas.
O mercado de frutos do mar local foi fechado para limpeza e desinfecção, e há operações de esterilização e ventilação de transportes públicos.
Autoridades chinesas também tem recomendado à população que pare de viajar em direção a Wuhan (ou saindo dela) e evite aglomerações na cidade, onde vivem 11 milhões de pessoas — a título de comparação, o município mais populoso do Brasil, São Paulo, tem 12,3 milhões de habitantes.
A orientação em locais de risco é evitar o contato "desprotegido" com animais ou com pessoas com sintomas semelhantes aos de gripe e resfriado. Além disso, recomenda-se que carnes e ovos só sejam ingeridos depois de devidamente cozidos.
Quão preocupados estão os especialistas?
Por enquanto, a Organização Mundial da Saúde não recomenda restrições em viagens ou no comércio internacional em decorrência do vírus, mas ao mesmo tempo tem oferecido orientação a países para se prepararem.
Uma eventual declaração de situação de emergência de saúde pública global pela OMS pode tanto facilitar a coordenação internacional e a arrecadação de verbas para o combate à disseminação de uma doença, por exemplo, quanto dar início a uma série de recomendações que devem ser seguidas pelos países afetados e seus vizinhos.
Golding, da Wellcome Trust, afirmou que, por ora, "até termos mais informações, como a fonte, é muito difícil saber quão preocupados nós devemos ficar".
Para Ball, da Universidade de Nottingham, "nós devemos nos preocupar com qualquer vírus que chegue aos humanos pela primeira vez, porque ele superou uma primeira grande barreira".
"Uma vez dentro de uma célula humana e se replicando, pode começar a gerar mutações que podem permitir que ele se espalhe mais facilmente e se torne mais perigoso." E completa: "Nós não queremos dar ao vírus essa oportunidade".
REPORTAGEM DO LINK https://www.uol.com.br/vivabem/noticias/bbc/2020/01/22/coronavirus-na-china-perguntas-e-respostas-sobre-a-doenca-que-matou-6.htm
11 fevereiro, 2021
Apagão no Amapá: veja a cronologia da crise de energia elétrica
Incêndio em 3 de novembro destruiu o
transformador que levava luz à maior parte da população do estado. Após 2
blecautes totais e 22 dias de fornecimento em rodízio, energia foi
restabelecida no estado.
Por G1
18/11/2020 17h00
A maior parte das cidades do Amapá enfrentou problemas no
fornecimento de energia, que afetou o abastecimento de água, a compra e
armazenamento de alimentos, serviços de telefonia e internet, entre outros.
Quase 90% da população (cerca de 765 mil pessoas) foi afetada. Após 2 blecautes
totais e 22 dias de fornecimento em rodízio, energia foi restabelecida no
estado.
Reportagem retirada: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2020/11/18/apagao-no-amapa-veja-a-cronologia-da-crise-de-energia-eletrica.ghtml
Pantanal já tem o pior mês de outubro em focos de incêndio da história
Por Jornal Nacional
29/10/2020 22h14
O Pantanal já tem o pior mês de outubro da
história em focos de incêndios.
Voluntários ajudam no resgate de uma anta
encontrada com as patas queimadas. Uma equipe da Polícia Rodoviária Federal
está reforçando o socorro aos bichos. Vários foram encontrados nos últimos
dias, um sinal de que o fogo continua no Pantanal.
“Nós estamos ainda atendendo animais que,
eles ao atravessar de um ponto ao outro justamente para procurar alimento e
água, eles estão sendo encontrados com as patas queimadas. Não é aquela vítima
no início, que era o corpo. Agora, são só as falanges, só os dedos queimados”,
explica o veterinário Fernando Siqueira.
Números do Inpe indicam que este já é o mês
de outubro com mais focos de queimada no Pantanal desde o início do
monitoramento há 22 anos. São mais de 2.800 em 28 dias. Os focos estão
concentrados no Parque Nacional e na Serra do Amolar, entre Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul, onde a chuva continua abaixo da média.
“Essa seca está mostrando que tem vindo em
anos seguidos, então tem que chover muito mesmo para que várias lagoas,
corixos, o próprio Rio Paraguai atinja o nível em que a planície volte a ficar
alagada, porque essa umidade, essa água que vai contribuir também com a
regeneração dessas áreas que foram atingidas pelo fogo. Então, por isso é
importante também que se faça trabalho preventivo, se planeje melhor as ações
para que, o ano que vem, não ocorram incêndios nessas proporções que vimos
neste ano”, avalia o engenheiro florestal Vinícius Silgueiro .
Um impacto ainda sentido pela dona
Aparecida Claudino, produtora rural, que está alimentando animais em Cáceres.
“Queimou tudo, não tem o que eles comerem.
Então eu estou fazendo o possível e o impossível para manter os bichos vivos.
Muito macaco, muitos bichos, mas com a graça de Deus eu estou já conseguindo
com os amigos para me ajudar a tratar dos bichos. Morrer de fome, não pode
acontecer isso. E eu não consigo falar”, conta.
Grande explosão deixa mortos e feridos na capital do Líbano
04/08/2020 13:17
Atualizado em 04/08/2020 às 21:23
Uma grande explosão em Beirute, capital do
Líbano, nesta terça-feira (4) deixou centenas de feridos e danificou prédios.
Até o momento, há o registro de mais de 70 mortes e mais de 3 mil feridos,
segundo informações oficiais. O número, porém, pode ser muito maior, vez que
ainda não se sabe com exatidão quantas pessoas estão sob os escombros. Uma das
vítimas é o secretário-geral do partido Falanges Libanesas, Nizar Najarian, que
não resistiu aos ferimentos causados pela explosão, segundo nota de pesar
emitida pelo próprio partido.
A imprensa local afirmou inicialmente que o
que causou a explosão foi um grande incêndio em um armazém de fogos de
artifício perto do porto de Beirute. A informação, porém, não foi confirmada.
Nas redes sociais, moradores relataram que
janelas de edifícios e casas no entorno do local da explosão estilhaçaram.
Também há vídeos do momento da explosão e da fumaça causada pelo incêndio.
reportagem retirada: https://www.gazetadopovo.com.br/mundo/grande-explosao-capital-libano/
Harry e Meghan deixarão de usar o título de 'alteza real'
Duque e duquesa de Sussex também disseram que não vão mais receber dinheiro público. Mudanças passam a valer no final de março.
Por G1
18/01/2020 15h40
O Palácio de Buckingham anunciou neste
sábado (18) que o príncipe Harry e sua mulher, Meghan Markle — duque e duquesa
de Sussex — não vão mais utilizar o título de "alteza real". Além
disso, deixarão de receber dinheiro público para os chamados "deveres
reais".
No comunicado deste sábado, o Palácio de
Buckingham afirmou que as mudanças valem a partir do fim de março deste ano.
Harry e Meghan deixarão de ser membros
seniores da família real
Rainha diz que casal terá 'período de
transição' entre Canadá e Reino Unido
A nota possui um trecho assinado pela
rainha Elizabeth, de 93 anos. Ela afirma que "Harry, Meghan e Archie
sempre serão membros muito amados da minha família". A monarca ainda
agradeceu "por todo o trabalho dedicado em todo o país, na Commonwealth e
além dela", e diz que está "particularmente orgulhosa de como Meghan
se tornou tão rapidamente um membro da família."
O trecho assinado pelo Palácio de
Buckingham reforça que "embora não possam mais representar formalmente a
rainha, os Sussex deixaram claro que tudo o que fizerem continuará a defender
os valores de Sua Majestade", e que "são gratos à Sua Majestade e à
família real por seu apoio contínuo enquanto embarcam no próximo capítulo de
suas vidas".
Reportagem retirada do: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2020/01/18/harry-e-meghan-deixarao-de-usar-o-titulo-de-alteza-real.ghtml
Nuvem de gafanhotos da Argentina pode atravessar fronteira com Brasil
23/06/2020
Autoridades do governo da Argentina
informaram na noite da segunda-feira, 22, que uma nuvem de gafanhotos levantou
voo na província de Corrientes e pode atravessar a fronteira com o Rio Grande
do Sul. De acordo com a SENASA (Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agro
alimentícia da Argentina), os insetos seguiram na direção sul e devem chegar à
província de Entre Ríos.
Segundo as autoridades
argentinas, a nuvem
teve origem no Paraguai e vem atravessando o país desde a semana passada,
apesar de já terem identificado um grupo de gafanhotos no final de maio. Nesse
meio tempo, lavouras de milho foram totalmente destruídas pela praga.
Tanto a SENASA quanto as autoridades de
cada província afetada estão realizando o monitoramento da nuvem e dos danos
causados às lavouras. O órgão assegura, porém, que, apesar de ser uma grande
ameaça às plantações, os gafanhotos não causam nenhum tipo de dano direto, como
lesões ou doenças, ao ser humano.
Em comunicado, o governo da província de
Córdoba informou que, em um quilômetro quadrado de nuvem, pode haver cerca de
40 milhões de insetos, com capacidade de consumir em um dia o equivalente ao
que duas mil vacas poderiam comer no mesmo período.
Nas redes sociais, a SENASA pede aos
usuários que avisem o órgão caso encontrem os gafanhotos para ajudar no
monitoramento da movimentação do grupo.